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06-12-2006

Um espaço diferente


Silveira - Nova seda para melhor servir a população

A Associação dos Amigos da Silveira (AMISIL), fundada há 25 anos, viveu, no último sábado, uma dia grande: inaugurou a sua sede, com toda a pompa e circunstância, e fez o duocentésimo sócio, que é de peso - nada menos do que “o menino das arábias,” João Tomás.

“um espaço diferente”

A tarde do último sábado, dia 1 de Dezembro, foi realmente de festa para a AMISIL, com a inauguração de uma sede que passou a situar-se numa das salas da escola primária, a qual sofreu obras de restauro, a expensas da câmara, que esteve representada em peso, presidente, Mário João Oliveira, a vereadora da cultura, Laura Pires, e vereador das obras, António Mota, e ainda vereadora Leontina Novo.

Marcaram presença ainda Dinis dos Reis Bartolomeu e deputados municipais. As obras de restauro envolveram colocação de soalho em madeira e pintura de paredes que constituem uma grande montra de memórias: muitas taças ganhas pela Académica da Silveira, referências à antiga escola primária, com o registo dos primeiros alunos, com Almor Pires Viegas a encabeçar, uma camisola, cheia de autógrafos de João Tomás, muitas fotografias, algumas relativas a algumas das actividades levadas a efeito pela associação.

Mário João Oliveira e Jorge Oliveira descerraram à entrada uma placa alusiva e que é a conclusão de um processo e respectivo protocolo celebrado entre câmara e a AMISIL para cedência provisória (se algum dia vier a ser necessária esta mesma sala voltará a ter o destino inicial...) deste espaço que, depois dos trabalhos de restauro, ficou digno e arejado.

Já no interior, o padre Artur Tavares de Almeida benzeu as instalações.

Antecede a sala de convívio (e simultaneamente sede), onde será proibido fumar, um bem montado bar/café, mas, como alguém disse, “não é um café normal”, porque sobretudo será um local de encontro, ao mesmo tempo que ali haverá a funcionar um espaço-internet.

Mas mais: há dois televisores, por via dos gostos dos homens (desporto) e mulheres (telenovelas); serão servidas comidas típicas da Venezuela; haverá exposições temáticas sobre a rota dos emigrantes e obviamente não faltarão jogos de cartas, damas, xadrez e dominó.

Por outro lado, vai ser um local onde os sócios e os habitantes da Silveira terão um serviço de preenchimento dos documentos do IRS. Os sócios nada terão que pagar por esse serviço e “nem precisarão de sair da terra para outros locais” já os outros pagarão e tudo isso constituirá, para além da prestação de um serviço, também uma fonte de receita.

“Todos de parabéns”

“Fizemos tudo para que estivesse tudo bonito”, afirmou ainda Jorge Nunes que não deixou de realçar que “acabaram as desavenças. Somos uma associação, somos um povo”, onde de resto é bem visível uma forte união. Aproveitou ainda para anunciar algumas próximas tarefas: continuar a preservar o Parque da Seara e sua fonte, sinalética das ruas do lugar; colocação de uma paragem de autocarro.

Usou também da palavra Henrique Tomás, o homem que um dia pensou que “poderia fazer alguma coisa pela nossa terra. E foi só isso que fiz”. Mas não só: aglutinou vontades, limou arestas e fundou a AMISIL, não deixando de prestar ali homenagem aos que com ele trabalharam nesse projecto. E lá foi clarificando: “prezo ter conseguido algumas estruturas que a minha terra não tinha” e “não foi nada de mais”.

A rematar e considerando aquele espaço digno, afirmava: “penso que estamos todos de parabéns”.

Parabéns apresentou também Dinis dos Reis Bartolomeu que se referiu ainda à “belíssima decoração que aqui está”, para realçar um outro dado: “não são todas as associações que têm esta pujança”...

Fechou a série de discursos Mário João Oliveira que se mostrou satisfeito por estar a inaugurar uma sede “numa sala que já foi sala de escola”, o que dava ao acto “um gosto especial”. Sala onde os trabalhos de requalificação “são bem visíveis” - “tem mais cor, mas alegria, mais histórias”.

A finalizar ainda acrescentou: “poderão sempre contar com a câmara. Tragam-nos projectos, terão apoio, dentro de um critério de justiça”.

Cartão nº. 200

Seguiram-se dois momentos significativos: a entrega do cartão de sócio nº. 200 ao jogador João Tomás pelo presidente da associação, Jorge Nunes, e um beberete, onde não faltava um monumental folar, oferta de Fernando Simões, de Oiã e o espaço foi pequeno para tanta gente, sobretudo jovem, que quis participar na festa da sua associação.

Armor Pires Mota


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